A Paraíba já registrou 2.535 atendimentos médicos por acidentes com escorpiões somente em 2025. Os dados são do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande e do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), em João Pessoa, referências no tratamento de picadas.

No Trauma de Campina Grande, entre janeiro e os primeiros dias de setembro, foram 1.326 atendimentos. A maioria das vítimas foi de mulheres (801), enquanto os homens somaram 525 casos. Nenhum óbito foi registrado na unidade.

Em João Pessoa, o HU contabilizou 1.209 atendimentos de janeiro a maio deste ano, contra 1.117 no mesmo período de 2024. O aumento foi de 92 casos.

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica do HU aponta que, nas últimas duas décadas, os registros saltaram de uma média de 500 por ano para mais de 200 por mês atualmente, um crescimento de 200%.

Especialistas alertam que agosto e setembro são meses de reprodução de animais peçonhentos. Recomenda-se evitar o acúmulo de entulhos, manter a dedetização em dia e, caso o escorpião seja encontrado, acionar o Corpo de Bombeiros para a remoção.