
Na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Federal deflagrou a terceira fase da Operação Kori, com foco na repressão ao armazenamento e possível compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantil. A ação ocorreu em Campina Grande, na Paraíba, e teve como alvo um empresário de 53 anos.
A operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Regional do Juízo de Garantias da Comarca de Campina Grande, além da quebra do sigilo telemático do investigado. Durante a ação, o empresário foi preso em flagrante.
As investigações revelaram que ele mantinha em seus dispositivos digitais 193 arquivos com imagens e vídeos de exploração sexual infantojuvenil, em flagrante violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O investigado poderá responder por crimes de aquisição, armazenamento e eventual compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, previstos nos artigos 241-A e 241-B do ECA. Somadas, as penas podem ultrapassar 10 anos de reclusão, além de outras possíveis imputações conforme a perícia nos materiais apreendidos.
A Polícia Federal destacou que a Operação Kori integra uma estratégia nacional de repressão qualificada a crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, respeitando os princípios constitucionais e o dever de proteção integral previsto no ECA.
O nome da operação faz referência a “Kori Koto”, uma figura simbólica associada à proteção da infância em algumas culturas, representando o compromisso da PF com os direitos das crianças e adolescentes.



